sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vendetta

Acordei de um sono profundo.
O dia clareia através da aurora,
Mas preciso saber quem sou novamente.

Você já ouviu falar de mim?
Um anjo caído que não restou em marfim?

Distante, notei as agrúrias da vida.
Próximo, continuo vendo dor - inocência perdida!
Agora retorno, crente de meus poderes.

Se não ouviu falar em mim, agora ouvirá!
Se já sabes o meu fim, meu recomeço saberá!

Empunho minhas armas, eterno sou.
Febre por vingança, alma não mais terei.
Resta-me um corpo, firme e ávido pela justiça.

Se tens ideia do que fiz, podes lamentar.
Se não julgas nem escutas, hei de o futuro forjar!

Concluo o objetivo de minha missão apenas com o que possuo.
Não saberia proceder diferentemente da forma como suo.
Afinal, há muito a se resolver num espaço de tempo escuro.

Minha vingança completa,
É dessa vida que me leva,
Deste sol que me projeta
Raios solares de trevas!

- O corpo da terra saiu.
Brotou, cresceu e viveu
Para a vida eterna, adiante,
E só lhe resta o ultrajante

Sentido de vingança.
De morte.
Consorte.
Ao norte.

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