sábado, 4 de junho de 2011

Um último grito

E eu que nunca pensei
Que tudo aconteceria assim.
Tu saíste de la como um tufão
e todos os meus sonhos foram em vão.

De um jazigo recém criado,
Uma alma desperta em gritos de desejo:
- Peço-te a vida! - é o que diz.
Mas em momento algum se fez feliz.

Nas horas em que se criaram ritos e
Evocaram os nomes de todos os santos,
o dela não foi chamado, tampouco citado:
Era hora de crer num final tresloucado.

A alma, então, percebe que o seu grito é em vão.
Reclude novamente, descansa eternamente.
Seus desejos, contudo, estão sempre por vir,
Enquanto penso que se irás reprimir.

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